segunda-feira, 6 de abril de 2009

Carregue a tua cruz e ame imensamente Jesus


Não existe uma vida com realização sem sacrifício.

São muitos questionamentos feitos por cristãos e leigos, desde a morte e a ressurreição de Cristo há 2.000 anos. São histórias passadas de pais para filhos, algumas inventadas, outras são reais. Impossível mesmo é afirmar com tanta convicção, mesmo porque, a igreja conta as histórias da bíblia, da própria história e tudo a partir, de uma visão científica / humana.

A realidade compete aos homens, que no decorrer da história construíram e destruíram o sentido real da morte e ressurreição do Filho de Deus. Seu sangue sagrado e suas palavras são tão benditas, que ao serem pronunciadas provocam diversas reações, sentimentos de amor, de alegria, de crítica, de revolta e de coisas ruins que não cabem no texto. Por mais que as pessoas não acreditem ou duvidem de alguns dogmas da igreja, por exemplo, o fato de ter imagens na igreja católica.

Será que isso faz dos cristãos católicos adoradores de imagens? Ou quem sabe, porque realmente a inquisição levou a morte de tantos homens e mulheres? Talvez o histórico da igreja não seja tão bom assim, mas isso será detalhado em outro post, mesmo porque, a intenção deste, é colocar em xeque a vida, a fé que se une em único gesto de amor, a morte de Jesus na cruz.

Com a morte de cruz, Jesus mostrou a lei fundamental da existência humana: aquele que se apega a sua vida, perde-a; e quem renuncia sua vida neste mundo, a guardará para uma vida eterna. Sabiamente, o Papa declara aos jovens, em celebração na Praça de São Pedro na diocese de Roma no Domingo de Ramos.

Só o abandono de si mesmo, só no dom desinteressado do eu a favor do tu, só no, SIM, à vida maior, própria de Deus, também a vida de cada um chega a ser ampla e grande.

A Cruz, portanto revela o mistério do amor, pois este significa abandonar-se a si mesmo, doar-se, não querer possuir a si mesmo, mas ser livre: não prender-se a si mesmo, mas olhar adiante, para o outro – para Deus e para os homens que ele envia.

Esta verdade não deve ser vista como algo abstrato, mas que na realidade concreta, não se trata simplesmente de reconhecer um princípio, senão de viver sua verdade, a verdade da cruz e da ressurreição.

O grande "SIM" do momento decisivo da vida de cada ser humano – deve ser cotidianamente reconquistado nas situações de todos os dias. A uma nova vida reta, pertence também o sacrifício, a renúncia. Quem promete uma vida sem este sempre novo dom de si, engana as pessoas. Aceitar, portanto, a cruz na própria vida, explicou Bento XVI aos jovens, supõe que a glória de Deus, sua vontade é sempre mais verdadeira que o pensamento e a vontade de qualquer pessoa.

A vida, morte e ressurreição de Jesus são para nós a garantia de que podemos verdadeiramente confiar em Deus. É desta forma que se realiza seu Reino. Este sinal da cruz, vai de um lado a outro do mundo, de mar a mar. E nós acompanhamos. Progredimos no caminho e encontramos assim nosso caminho.

Quando tocamos a Cruz, e mais, quando a levamos, tocamos o mistério de Deus, o mistério de Jesus Cristo. Portanto, carregue a sua cruz, lembrando que todos os pecados, só dependem da tua atitude. Jesus apenas disse: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.

Ps: Texto adaptado e explicativo do site zenit.com do dia 05.04.

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