terça-feira, 29 de agosto de 2017

CENTRO PADRE DEHON: CONSTRUINDO OBRAS.


A Casa Pe. Dehon é um centro, que oferece serviços de saúde, mantido pelo Santuário Nossa Senhora da Conceição, que prestou assistência a população durante algum tempo utilizando o espaço do atual Centro Catequético no Monte Castelo e, hoje, funciona há mais de dez anos em uma casa na rua 24 de Outubro no mesmo bairro. Imóvel doado pela família de Mariana Baldez das Neves, após seu falecimento, de acordo com o desejo manifesto pela mesma. A sua família abriu mão do imóvel e a doação foi realizada pelo seu filho primogênito, Edilson Baldez das Neves. Mariana era muito devota de Nossa Senhora e frequentadora do Santuário da Conceição.
A instituição funciona todas as sextas e sábados, em horário comercial, das 8h00 às 17h30 e conta com os voluntários da área da saúde bem como os que trabalham desde a recepção dos usuários do serviço, passando pelas questões administrativas do Centro, até a limpeza da casa. São quatro pessoas, exercendo essas últimas funções: Maria do Carmo, Maria da Graça, Lisiê, e Maria de Fátima (coordenadora da instituição). Já os profissionais da saúde são: os clínico-gerais, Cícero e Fátima Costa; os psicólogos, Caio, Mariá, Andressa, Francisca, e Lilian; Os fonoaudiólogos, Jhonatan, Josefa e Mariá; os psicopedagogos, Tereza, Emília, e Alessandro; a nutricionista Elis; a fisioterapeuta Rafaela e a pediatra Cíntia Assunção.
O acesso aos serviços fornecidos, se dá por agendamento na secretaria do Santuário e a população beneficiada é proveniente do Monte Castelo, comunidades adjacentes (Fé em Deus, Liberdade, Bairro de Fátima, Retiro Natal, Bom Milagre) e locais mais distantes, como Coroado, Raposa e Ribamar. Sobre essa questão a fonoaudióloga Josefa Bahury, que atua no Centro a três meses, relata o seguinte: “As pessoas que frequentam a instituição , partem das mais diversas localidades e de bairros bem distantes, acredito que pela carência de acesso aos serviços que aqui são oferecidos.”
O Centro dispõe de salas de atendimento, uma mini farmácia, cozinha, banheiros e recepção. Porém, apesar do espaço amplo, os funcionários relatam que a casa enfrenta dificuldades físicas e número insuficiente de voluntários para comportar a demanda da população que faz uso dos serviços. Referente a isso, a voluntária Mariá, que atende em suas duas especialidades, psicologia e fonoaudiologia, trabalhando na casa desde setembro de 2016, diz ter descoberto sobre a existência da instituição a partir dos avisos dados nas missas do Santuário e, também, chama atenção para a necessidade de divulgar-se o trabalho da instituição no intuito de consegui mais voluntários. Reafirmando essa importância a coordenadora do centro, Maria de Fátima Marques diz: A instituição busca mais voluntários para que ,futuramente, possa atender ,também, em dias de semana. Além do sonho de em breve passar por uma reforma."
O contato com o trabalho desenvolvido na Casa Dehon, mostra a importância do oferecimento de serviços que beneficiam a população. “Gostamos muito do atendimento, enxergamos melhoras em relação ao desenvolvimento escolar e o processo de socialização dela. É muito importante ter um local que ofereça esses tipos de serviços, gratuitamente, ainda mais, porque custam caro na rede privada e muitas vezes o sistema público de saúde não oferece”, relata Susette e Wendell, moradores do bairro do Coroado e pais de Maria Fernanda, 6 anos de idade, que faz acompanhamento psicopedagógico e fonoaudiológico há 4 anos na instituição, por recomendação escolar.
O padre que leva o nome do centro, Leon Dehon, pensou: “Para tempos novos, obras novas”. Que a Igreja, enquanto instituição se faça sempre sensível as questões sociais e as carências da população, construído suas obras levando em conta o contexto sociocultural onde está inserida e, sempre, a dignidade humana.





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