domingo, 29 de abril de 2012

Pe. Reginaldo Manzotti fala sobre música para evangelizar juventude
Ao transitar pela diversidade de estilos da música universal, o padre Reginaldo Manzotti procura cumprir sua principal proposta: evangelizar. Samba, reggae e baladas dão tom às mensagens sobre a Palavra de Deus, às tradições da Igreja Católica e aos ensinamentos de Nossa Senhora. No desafio de evangelização da juventude, o padre reconhece a necessidade de ousadia, apesar de considerar que o jovem atual está mais disposto ao engajamento cristão. Para ele, a Jornada Mundial da Juventude começou a dar bons resultados e diz que a Igreja acertou ao priorizar os jovens. 

Na capital maranhense para o show do Bote Fé São Luís, na noite deste sábado (28), o padre Reginaldo Manzotti falou com jornalistas antes de subir ao palco. Confira a íntegra da entrevista

Papel da música
A música tem um papel fundamental, porque é uma linguagem universal. Quando você coloca conteúdo nesse instrumento, você acaba por atingir todas as idades, não só o jovem. Mas o jovem é mais suscetível à música. Sem duvida é instrumento atrativo, para começar um processo de evangelização e depois, claro, de comprometimento na comunidade. A música é um instrumento eficaz. 

Sobre seu estilo musical
Eu não tenho estilo, não. Eu gravo desde samba, reggae, balada. Nós devemos pensar assim: o estilo é o que leva a evangelizar. Independente de estilo, o que tem que ter é conteúdo. O conteúdo é fundamental quando se trata de uma música para a evangelização.

Crescimento da música católica
Eu não gosto de colocar a música católica no bojo de gospel. Católica é católica e gospel é gospel. Nós temos que lutar por nossa música católica. Nossa música católica que fala necessariamente da Palavra, que fala necessariamente da nossa tradição, que fala necessariamente de Nossa Senhora e de tantas outras coisas. Então, vou me referir à música católica. Acho maravilhoso, porque não só nós sacerdotes, mas de modo geral, estamos vivendo uma primavera de grupos, de conjuntos, em que jovens estão evangelizando jovens pela música. Talvez o fato de nós padres estarmos à frente, na exposição, faça com que sejamos mais notados, mas existe uma galera muito boa, uma juventude evangelizando.

Frutos da JMJ
Essa Jornada Mundial da Juventude 2013 está provocando na Igreja uma reflexão muito mais séria. Eu não vejo a jornada como um ponto isolado em 2013 no Rio de Janeiro. Eu acredito que estamos aproveitando muito mais essa jornada pelo fato da igreja estar fazendo opção preferencial pelo jovem. Quando essa Cruz e o Ícone de Nossa Senhora estão passando, o que está acontecendo? O jovem está acordando. A igreja está acordando para o jovem. Isso é maravilhoso. Os efeitos da jornada já estamos colhendo e colheremos muito mais. 

Ânimo da juventude
Vejo assim: vejo que temos que ser ousados na evangelização. Aquela ideia que o jovem não quer nada com nada não é verdade. Eu tenho visto isso nos eventos. Cada vez mais em meus eventos eu vejo a participação dos jovens, que estão dispostos, estão querendo.

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