A Casa Pe. Dehon é um centro,
que oferece serviços de saúde, mantido pelo Santuário Nossa
Senhora da Conceição, que prestou assistência a população
durante algum tempo utilizando o espaço do atual Centro Catequético
no Monte Castelo e, hoje, funciona há mais de dez anos em uma casa na
rua 24 de Outubro no mesmo bairro. Imóvel doado pela família de
Mariana Baldez das Neves, após seu falecimento, de acordo com o
desejo manifesto pela mesma. A sua família abriu mão do imóvel e a
doação foi realizada pelo seu filho primogênito, Edilson Baldez
das Neves. Mariana era muito devota de Nossa Senhora e
frequentadora do Santuário da Conceição.
A instituição funciona todas
as sextas e sábados, em horário comercial, das 8h00 às 17h30 e
conta com os voluntários da área da saúde bem como os que
trabalham desde a recepção dos usuários do serviço, passando
pelas questões administrativas do Centro, até a limpeza da casa.
São quatro pessoas, exercendo essas últimas funções: Maria do
Carmo, Maria da Graça, Lisiê, e Maria de Fátima (coordenadora da
instituição). Já os profissionais da saúde são: os
clínico-gerais, Cícero e Fátima Costa; os psicólogos, Caio,
Mariá, Andressa, Francisca, e Lilian; Os fonoaudiólogos, Jhonatan,
Josefa e Mariá; os psicopedagogos, Tereza, Emília, e Alessandro; a
nutricionista Elis; a fisioterapeuta Rafaela e a pediatra Cíntia
Assunção.
O acesso aos serviços
fornecidos, se dá por agendamento na secretaria do Santuário e a
população beneficiada é proveniente do Monte Castelo, comunidades
adjacentes (Fé em Deus, Liberdade, Bairro de Fátima, Retiro Natal,
Bom Milagre) e locais mais distantes, como Coroado, Raposa e
Ribamar. Sobre essa questão a fonoaudióloga Josefa Bahury, que atua
no Centro a três meses, relata o seguinte: “As pessoas que frequentam
a instituição , partem das mais diversas localidades e de bairros
bem distantes, acredito que pela carência de acesso aos serviços
que aqui são oferecidos.”
O Centro dispõe de salas de
atendimento, uma mini farmácia, cozinha, banheiros e recepção.
Porém, apesar do espaço amplo, os funcionários relatam que a casa
enfrenta dificuldades físicas e número insuficiente de voluntários
para comportar a demanda da população que faz uso dos serviços.
Referente a isso, a voluntária Mariá, que atende em suas duas
especialidades, psicologia e fonoaudiologia, trabalhando na casa
desde setembro de 2016, diz ter descoberto sobre a existência da
instituição a partir dos avisos dados nas missas do Santuário e,
também, chama atenção para a necessidade de divulgar-se o trabalho
da instituição no intuito de consegui mais voluntários. Reafirmando essa importância a coordenadora do centro, Maria de Fátima Marques diz: “A instituição busca mais
voluntários para que ,futuramente, possa atender ,também, em dias
de semana. Além do sonho de em breve passar por uma reforma."
O contato com o trabalho
desenvolvido na Casa Dehon, mostra a importância do oferecimento de
serviços que beneficiam a população. “Gostamos muito do
atendimento, enxergamos melhoras em relação ao desenvolvimento
escolar e o processo de socialização dela. É muito importante ter
um local que ofereça esses tipos de serviços, gratuitamente, ainda
mais, porque custam caro na rede privada e muitas vezes o sistema
público de saúde não oferece”, relata Susette e Wendell,
moradores do bairro do Coroado e pais de Maria Fernanda, 6 anos de
idade, que faz acompanhamento psicopedagógico e fonoaudiológico há
4 anos na instituição, por recomendação escolar.
O padre que leva o nome do
centro, Leon Dehon, pensou: “Para tempos novos, obras novas”. Que
a Igreja, enquanto instituição se faça sempre sensível as
questões sociais e as carências da população, construído suas
obras levando em conta o contexto sociocultural onde está inserida
e, sempre, a dignidade humana.
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